The Lurker e a metrópole (ou pepino não é lingüiça)
Como é que ainda tem gente que mora em São Paulo? Não, sério, me explica. Sexta-feira (02) tive um destes dias de louco, saindo daqui às seis da manhã para uma reunião às 10h00. As conversas seguiram até as 14h30, quando se engoliu uma desculpa para almoço a tempo de despencar para o aeroporto para pegar uma vôo de volta às 16:30 para tocar o solo de volta às 18h00... Corre-se sem tempo de olhar para o lado naquele canto. Me diz: que cidade é aquela?
O que eu mais estranho, além do frenezi, é a receptividade. Mesmo em ambientes informais o paulistano parece que continua trabalhando. A postura é técnica a qualquer tempo, mesmo se você resolver discutir Corinthians e Palmeiras e as estatísticas, títulos e nomes se acumulam como verdades absolutas. Isso lá é jeito de se tocar a vida? E observe que a minha não é, na acepção do termo, das mais calminhas.
Lembro-me de um carnaval que passei na casa de parentes no Guarujá. Para quem conhece o baiano como modelo de povo "de praia", não podia ser choque maior. Gente que precisa dar uma relaxada aquela.
The Lurker says:
You got sirens for a welcome/ There's bloodstain for your pain
And your telephone been ringing while/You're dancing in the rain
(Duran Duran - Wild Boys)
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